quarta-feira, 29 de abril de 2020

Edição completa do Jornal "Diário Popular" do dia 25 de Abril de 1974

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domingo, 12 de abril de 2020

Os romanos na Ibéria



Ruínas romanas (Conímbriga)

A chegada dos romanos à Península Ibérica alterou o seu quotidiano, assim como a organização da sociedade. Os aglomerados desorganizados de povos de origem celta, tornaram-se províncias com estradas, edifícios de apoio e uma toponímia organizada.
Na organização das antigas províncias da Ibéria, os romanos atribuíram nomes às povoações

Lista de cidades romanas e o nome actual.

Aeminium (Coimbra)

Ammaia (São Salvador da Aramenha)

Acoutínio (Alcoutim)

Aquae Flaviae (Chaves)

Arábriga (Alenquer)

Aranis, talvez Arandis (Santa Bárbara de Padrões, Castro Verde)

Arécio (Alvega)

Aruci ou Civitas Arucitana Nova (Moura)

Alavário (Aveiro)

Avêntela (Arrentela, freguesia da cidade do Seixal)

Bésuris; Esuri (Castro Marim)

Balatucelo (Bobadela, Oliveira do Hospital)

Balsa (Perto de Luz de Tavira)

Balto (Albufeira)

Bevipo (Alcácer do Sal)

Bracara Augusta (Braga)

Cale (Vila Nova de Gaia)

Cetóbriga (Setúbal)

Calípolis (Vila Viçosa)

Castra Leuca (Castelo Branco)

Cilpes (Rocha Branca, Silves)

Cinético Jugo (Cabo de Sines)

Civitas Aravoro (Marialva)

Civitas Igeditanoro (Idanha-a-Velha)

Centum Cellae; Centum Celas (Colmeal da Torre, Belmonte)

Colipo (Leiria)

Conímbriga (Condeixa-a-Velha, Sul de Coimbra)

Conistorgis (localização desconhecida no Algarve ou Baixo-Alentejo)

Dúmio (Dume)

Ebora, Ebora Cerealis, Liberalitas Júlia (Évora)

Eburobrício (Óbidos)

Egitânia (Idanha-a-Velha)

Aquabona (Coina, Barreiro)

Ipses (Alvor)

Lacóbriga (provavelmente na zona de Lagos)

Lancóbriga (Fiães, Santa Maria da Feira)

Lameco (Lamego)

Lorica (Loriga, Seia)

Longóbriga (Longroiva, Mêda)

Malateca (Marateca, Palmela)

Métalo Vispascense (Mina de Aljustrel)

Miróbriga Celticoro, ou Miróbriga (próximo de Santiago do Cacém)

Mondóbriga (Alter do Chão)

Moron (próximo de Santarém. Também apontado como Chões de Alpompé)

Mírtilis (Mértola)

Olisipo Felicidade Julia, Olisipo, Ulissípolis, Felicidade Júlia Olisipo, Ulisseia (Lisboa)

Opidana ou Lância Opidana (Guarda)

Ossónoba (Faro)

Pax Júlia, Pax Augusta, Colónia Pacense (Beja)

Porto Alacer (Portalegre)

Portus Cale (Porto)

Portus Hannibalis ou Porto de Aníbal (Portimão. Nome associado ao general Aníbal Barca.)

Salácia (Alcácer do Sal)

Sáurio (Soure)

Escálabis (Santarém)

Segóbriga (Segóvia, Campo Maior)

Sélio (Tomar)

Sirpe (Serpa)

Talabara (Alpedrinha, Fundão)

Talábriga (Marnel, Águeda)

Tongóbriga (Marco de Canaveses)

Trício (Covilhã)

Tubucci Aurantes (Abrantes)

Valécula (Valhelhas)

Veniatia (Vinhais)

Vila Cardílio (Torres Novas)

Villa Euracini (Póvoa de Varzim)

Vispasca (Aljustrel)

Verúrio (Viseu)

Ruínas Romanas (Tróia)


terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Os olhos castanhos são mais fiáveis




Pouca gente sabe, mas a cor dos olhos tem muito a dizer sobre a personalidade das pessoas, principalmente se forem castanhos. É claro que a tonalidade da íris está relacionada com questões genéticas, como a produção de melanina e com toda a evolução do ser humano, o que ajuda a explicar também as alterações dos tons da pele e dos cabelos e olhos. 

Foi cientificamente comprovado que as pessoas com olhos castanhos são mais confiáveis e dignas de crédito, mais enérgicas e compassivas, capazes de ter mais empatia com a dor alheia. Para além da confiança atribuída,  possuem comprovadamente uma maior facilidade para fazer amigos e são, em regra, mais sociáveis.

O estudo foi realizado com o intuito de descobrir o que desperta o nosso sentido instintivo de confiança ou de desconfiança, quando se conhece alguém. 

A questão foi estudada com um grupo de 238 indivíduos, homens e mulheres, que por sua vez avaliaram 80 faces desconhecidas. Cada indivíduo analisou a fiabilidade e atractividade das 80 faces. 
Sem qualquer surpresa, os especialistas verificaram que a atractividade e  fiabilidade são muitas vezes características que predominam nos rostos femininos. O que os estudiosos não esperavam é que as pessoas com olhos castanhos fossem as que despertaram a confiança de maneira muito mais rápida. Quem possui olhos castanhos é visto como mais confiável do que quem tem olhos verdes ou azuis. E isso independentemente de que a análise seja feita por homens ou mulheres, com olhos castanhos ou não. 

Quando analisaram os números para avaliar a atracção e o domínio, os olhos castanhos também predominaram, sendo maioritariamente preferidos.

Perante o mistério, os pesquisadores usaram um programa de computador para mudar a cor dos olhos dos 80 indivíduos que eram analisados. Pintaram olhos claros de castanhos, e castanhos de azuis ou verdes. Após novos testes, com as mesmas faces mas os olhos com as cores alteradas. o resultado continuou o mesmo. Mesmo com a cor dos olhos alterada, os sujeitos originalmente com olhos castanhos continuaram os mais confiáveis, mais atractivos e mais dominantes e os outros, mesmo com os olhos pintados de castanho, continuaram suspeitos. 

Em busca de uma explicação racional para o facto, resolveram avaliar a forma e a estrutura dos rostos. Constataram então que as pessoas com olhos castanhos têm um conjunto de características faciais diferentes daquelas com olhos claros. Logo, não é o olho castanho em si que desperta a confiança, mas sim, a morfologia do rosto de quem os possui. Queixo e boca mais amplos, sobrancelhas proeminentes e narizes maiores, o contrário de quem possui olhos verdes ou azuis. E a principal razão pela qual estas características inspiram confiança são as expressões faciais características das pessoas com olhos castanhos, consideradas mais verdadeiras e convincentes.

Acrescente-se que os olhos castanhos são também mais resistentes à luz e têm uma maior protecção contra os raios UV do sol e costumam estar ligados a traços mais “desejáveis” de personalidade. 

Mas se tem olhos cinzentos, azuis ou verdes, fique a saber que estas pessoas toleram melhor a dor e a angústia.




terça-feira, 3 de dezembro de 2019

O que é que nos custa quase 4600 € o litro e não é para beber?

O que é que nos custa quase 4600 € o litro e não é para beber?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
Já nos habituámos aos roubos de toda a espécie, é o que é...

Há não muito tempo, as impressoras eram caras e barulhentas.
Com as impressoras a jacto de tinta, o mercado doméstico mudou, pois fomos seduzidos pela qualidade, comodidade, velocidade e facilidade das novas impressoras.

Foi o início da grande golpada dos fabricantes: oferecem impressoras cada vez mais baratas, e fazem tinteiros cada vez mais caros. Uma HP DJ3845 vendida nas principais lojas por 70 €  vem com um conjunto de tinteiros. A reposição dos dois tinteiros (10 ml o preto e 8 ml o de cor), fica à volta de 45 €



Nos modelos mais baratos, o conjunto de tinteiros pode custar mais do que a própria impressora.
Veja o absurdo:
Pode acontecer que valha mais trocar a impressora do que fazer a reposição dos tinteiros!
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).

As impressoras HP1410 e 3920 que usam os tinteiros HP 21 e 22, vêm agora com tinteiros só com 5 (cinco) ml de tinta!
Um Cartucho HP, com uns míseros 10ml de tinta custa 19 €. Isto dá 1.9€ por mililitro.
Só para comparação, Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro 0.43 €.

A Lexmark vende um tinteiro para a linha de impressoras X, o tinteiro 26, com 5,5 ml de tinta de cor por 25 €. Fazendo as contas: 1000ml / 5.5ml = 181 tinteiros x 25 € = 4525 €.

4525 € por um litro de tinta!

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Bancos - Actividade vulturina


BANCOS

Primeiro, com dinheiro emprestado, constituem uma sociedade financeira: registo, marca, logótipo, publicidade, sede social, delegações, equipamentos, tudo é conseguido a crédito com a prestimosa colaboração de gestores de outros Bancos (que assim se tornam, oficiosamente e sem quaisquer encargos, sócios e accionistas do novo Banco).

Depois admitem pessoal para preencher os lugares indispensáveis: caixas (em regime de escravatura, ou seja, a "recibo verde"), "promotores" (isto é, vendedores de banha da cobra que ganham por lebre consoante os gatos que vendem), administrativos (escravos), vigilantes e pessoal de limpeza em regime de "outsourcing". Se a coisa resultar, o novo Banco pagará (quando ou se calhar) as despesas iniciais; se não resultar, abrem falência, não pagam nada a ninguém e repetem o processo sob nova designação e com outro logótipo.

E pronto, sem nenhum dos auto-nomeados gestores ter gasto um único cêntimo do seu dinheiro, temos mais um gang bancário no "mercado".

O resto do processo é conhecido:

1. Recebem depósitos sobre os quais não pagam juros mas dos quais exigem "despesas de manutenção", cobrando taxas e taxinhas sobre todos os movimentos que os "clientes" (otários) fizerem com o que antes era o seu dinheiro mas que agora passou a ser dinheiro do Banco.
2. Com o dinheiro dos depósitos "concedem" empréstimos, sobre os quais cobram juros exorbitantes (e "despesas" e mais taxas e taxinhas).
3. Com os juros cobrados fazem mais empréstimos e assim, rapidamente, multiplicam os lucros iniciais.
4. Assim que os montantes conjuntos de depósitos e de juros cobrados ultrapassar a fasquia da "auto-sustentação" (já com lucro), usam uma parte do bolo para especular nos "mercados". Do que pode resultar uma de duas coisas:

- ou a especulação resulta, e nesse caso os gerentes empocham os lucros;
- ou a especulação não resulta, e nesse caso o Banco abre falência, ficando os clientes com o encargo da dívida do Banco, e os gerentes do ex-Banco ficam com o dinheiro dos depósitos, dos juros, dos pagamentos vencidos e até do apuro da hasta pública de instalações e equipamentos.




quinta-feira, 12 de setembro de 2019


INVESTIGAÇÃO CRIMINAL EM PORTUGAL


(excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, peças processuais e
diligências)

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 - Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda
desavindo e escreve no auto de notícia que: "o sr. x anda muito
frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da
sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses
dividendos".
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 - Escrevia um PSP num auto de notícia:"Numa acção de fiscalização,
estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra
identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em
resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cú, o que fez
três vezes."
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 - A GNR participa acidente e explica que "naquele local o asfalto da
estrada era de terra batida".
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 - O gatuno era "herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas".
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 - Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri".
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 - O arguido era "de raça nómada".
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 - Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das
quais uma era galo.
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 - O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: "
Pede deferimento" e logo a seguir ... "As minhas sinceras condolências".
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 - "O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e
também em língua francesa"
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 -"O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital
masculino vulgo pénis"
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 - Diligência de inquérito: "Solicite à PSP que, em 48h, diligencie por
identificar o denunciado que se sabe ter cerca de 16 anos e usar boné"
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 - Quem comete o crime de "borla" é um "borlista" profissional.
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 - Auto de denúncia : "enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se
ainda chamar nomes ofensivos tais como "puta, vaca, jornalista,
advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados".
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 - Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em
plástico, "nomeadamente um tampa-roer".
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 - "O arguido atirou um paralelo-i-pípado".
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 - "O arguido trazia uma techerte azul às riscas".
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 - "Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap"
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 - Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo a GNR
informa que recuperou a dita viatura no entanto a mesma vinha cheia de
moças.
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 - Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a
"autópsia parcial" do cadáver.
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 Exmo Sr. Procurador
 Venho comunicar a V. Exa. que na EN que liga Penamacor ao Sabugal foi
encontrado um cadáver morto, que pela fala parece ser espanhol.