segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Jorge Palma - Deixa-me rir - Cover

Vanessa Ferreira e João Loureiro (Duo JV2)
 Cover - Deixa-me rir - Jorge Palma
Excelente !!!



segunda-feira, 21 de março de 2016

Benefícios do whisky

Benefícios do whisky para a saúde
O uísque (whisky na Escócia e whiskey na Irlanda e EUA) é uma das bebidas alcoólicas mais populares do mundo, graças ao seu sabor diferente e ao facto de ser a bebida que menos provoca ressaca. Acrescente-se o facto de possuir várias propriedades medicinais, e está explicada a história do seu sucesso.

Por favor lembre-se que o uísque é uma bebida alcoólica. O seu consumo deve ser responsável e moderado.


Os primeiros registos da destilação de whisky datam do século 15, quando escoceses e irlandeses iniciaram o processo de fermentação de grãos (principalmente de cevada com malte) e a destilar o resultado, chamando ao produto  “Acqua Vitae” (água da vida), a fim de ser utilizado como medicamento.

Durante a Revolução Americana, a bebida foi usada como moeda. Durante a Lei Seca nos EUA (1920-1933), apenas duas bebidas alcoólicas tinham permissão para consumo: vinho, por questões religiosas, e uísque, mediante prescrição médica.

Os benefícios

1. Estimula a memória: O uísque contém antioxidantes que ajudam a melhorar a saúde do cérebro. Adicionalmente, o etanol contido no álcool estimula a circulação sanguínea, o que também contribui para a o bom funcionamento da memória;
2. Alivia o stress: Bebido com moderação, o uísque pode reduzir o stress e acalmar os nervos. A combinação entre reduzir a actividade cerebral e aumentar a circulação, que fornece ao cérebro sangue oxigenado, é essencial para uma pessoa se acalmar;
3. Combate o aumento de peso: Comparado com os seus similares, o uísque é uma bebida alcoólica de baixas calorias, sem gordura nem colesterol. Se está de dieta mas quer saborear uma bebida, esta é a sua melhor opção.
4. Reduz o risco de AVC: O uísque impede a acumulação de colesterol no sistema cardiovascular e pode auxiliar a remover o excesso de colesterol no organismo. Também relaxa as paredes das artérias, reduzindo o risco de obstrução. Tudo isto contribui para reduzir os riscos de AVC consideravelmente.
5. Reduz o risco de cancro: O uísque possui um antioxidante (“ácido elágico”), uma substância que impede o DNA de entrar em contacto com substâncias cancerígenas.
6. Auxilia a digestão: Durante séculos o uísque foi considerado um auxiliar da digestão e consumido após as refeições pesadas. A composição do uísque e sua alta percentagem de álcool fazem com que seja também um inibidor do apetite.
7. Prolonga a vida: Os antioxidantes no uísque ajudam a lutar contra os radicais livres - a causa número um do envelhecimento, além de prevenirem várias doenças. 
8. Melhora a saúde do coração: Beber uísque pode, de facto, ajudar o coração a manter-se saudável, pois tem efeito similar ao do vinho tinto. Reduz o risco de formação de coágulos, prevenindo os ataques cardíacos. Os antioxidantes do uísque também inibem a oxidação de lipoproteína de baixa densidade, um factor importante nas doenças cardíacas.
9. Melhora a saúde do cérebro: Uma pesquisa conduzida em 2003 demonstrou que, graças às qualidades antioxidantes do ácido elágico, o consumo moderado de uísque reduz o risco de Alzheimer e demência, para além de melhorar as funções cognitivas
10. Previne e trata gripes e constipações: O uísque é conhecido pelos seus efeitos benéficos em relação a alergias e constipações. É um eficaz xarope para para a tosse provocada por “comichão na garganta”. O álcool ajuda a eliminar bactérias na garganta. Os melhores resultados serão obtidos adicionando-se um pouco de uísque a uma chávena com água quente e sumo de limão.


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

FEIRA DA LADRA - LISBOA

Para quem ainda não sabe, o nome da Feira da Ladra em Lisboa não tem nada a ver com ladras ou ladrões, mas sim com a língua árabe. 
De facto a Feira da Ladra remonta ao século XIII (ou mesmo antes), quando a língua árabe era ainda familiar em Lisboa, apesar das barbaridades cometidas pelos cruzados, que a conquistaram aos Mouros. A conquista "cristã" de Lisboa em 1147 foi um desastre para a cidade. Diz-se que o nosso primeiro rei, impotente perante o assalto assassino à população de Lisboa, que vivia civilizada e em comunidade com os cristão arabizados, sofreu por ver que os seus aliados do Norte da Europa, não distinguiam as pessoas, e para eles todos eram infiéis e inimigos, que se deviam matar desapiedadamente. Afonso Henriques queria, sim, a cidade, mas não queria um genocídio. Enfim, entre mortos e feridos, alguns escaparam e a feira passou a ter o seu nome: Feira da Ladra, que realmente quer dizer Feira da Virgem (a Mãe de Jesus), pois "A Virgem" em árabe diz-se "al-aadraa" (العذراء).
Esta palavra, ouve-se repetidamente na "Nursat", o canal televisivo dos Maronitas (Católicos) do Líbano.
A Feira da Ladra teve início no Chão da Feira, ao Castelo, provavelmente em 1272, tendo mais tarde passado para o Rossio. É no ano de 1552 que surge uma primeira notícia da realização da Feira no Rossio, na Estatística Manuscrita de Lisboa. Em 1610 aparece a designação Feira da Ladra numa postura oficial.
A partir de 1823 passa do Rossio para o passeio público junto à Praça da Alegria. Em 1835 instala-se no Campo de Sant'Ana e, por fim, em 1882, instala-se no Campo de Santa Clara, onde ainda permanece.


quarta-feira, 20 de maio de 2015

O país que existiu durante 800 anos entre Portugal e Espanha

O país que existiu durante 800 anos entre Portugal e Espanha


Couto Misto (em galego: Couto Mixto, em espanhol: Coto Mixto) é uma zona localizada a norte da serra do Larouco, na bacia intermédia do rio Salas, na Galiza (Espanha), na atual província de Ourense, na fronteira norte do actual Concelho de Montalegre, em Portugal.


Muito do que se conhece sobre este território raiano, suas normas, usos e costumes, provém dos relatórios diplomáticos produzidos à época das negociações do Tratado de Lisboa (1864).


O Couto Misto foi um microestado independente de facto encravado entre Espanha e Portugal, com existência entre o século X e 1868. Embora se desconheça a origem de sua instituição, ligada desde a Baixa Idade Média ao Castelo da Piconha, posteriormente vinculado à poderosa Casa de Bragança, constituía-se numa pequena área fronteiriça de cerca de 27 km² com organização própria, que não estava ligada nem à Coroa de Portugal e nem à da Espanha.

Entre os direitos e privilégios deste pequeno território encontravam-se o de asilo para os foragidos da justiça portuguesa ou espanhola, o de não dar soldados nem para um reino nem para o outro, o de isenção de impostos, o de liberdade de comércio (como o sal, objeto de estanco até 1868), a liberdade de culturas como o do tabaco, e outras. Até à assinatura e entrada em vigor do Tratado de Lisboa (1864), cada habitante do Couto escolhia livremente a nacionalidade espanhola ou portuguesa.


A partir do Tratado, os seus domínios passaram para a soberania da Espanha, integrados nos Concelhos de Calvos de Randín (aldeias de Santiago e Rubiás ou Ruivães) e Baltar (aldeia de Meaus ou Meãos). Em contrapartida, passavam para a soberania de Portugal os chamados “povos promíscuos”, até então divididos pela linha da raia, atuais Soutelinho da Raia, Cambedo e Lama de Arcos (Chaves).

O território do Couto Misto ainda incluía uma pequena faixa desabitada que hoje integra o município português de Montalegre. Os habitantes do Couto Misto não se encontravam obrigados a uma ou outra nacionalidade, podendo inclinar-se, dependendo de razões geográficas, familiares ou tradicionais, por uma, por outra, ou por nenhuma.


O momento em que tradicionalmente se exercia essa opção era no dia das bodas: os que optavam por Portugal bebiam um cálice de vinho pela honra e à saúde do rei português, inscrevendo a letra “P”, de Portugal, à porta do domicílio conjugal; aqueles que optavam pela Espanha, brindavam à honra e saúde do rei espanhol, inscrevendo a letra “G”, de Galiza, em seu domicílio. 

A prática foi substituída pela inscrição de outras simbologias, a partir de meados do século XIX, quando as autoridades de ambos os países começaram a questionar os privilégios do Couto. Concretamente, os seus habitantes não estavam obrigados a utilizar documentos de identidade pessoais, não estando sujeitos aos efeitos jurídicos de  uma nacionalidade: eram considerados como “mistos”.



Como território independente de facto, os habitantes do Couto Misto detinham vários privilégios, como a isenção de serviço militar e de impostos, e podiam conceder asilo a estrangeiros ou opor-se ao acesso a forças militares estrangeiras.

sábado, 28 de março de 2015

A queda do Airbus A320 este mês em França

A queda do Airbus A320 este mês em França
The accident with Germanwings Arbus A320 in France

A reconstituição do acidente do Airbus A 320 da Germanwings, que se despenhou em França, com 150 vítimas, feita através de um simulador European Flight Simulator, permite ver com todo o realismo o voo até ao choque com as montanhas. 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

O Corneteiro de D. Afonso Henriques


Nos primeiros tempos da fundação da nacionalidade - tempo do nosso rei D. Afonso Henriques - no fim de uma batalha o exército vencedor tinha direito ao saque sobre os vencidos.
(Saque - s. m. : acto de saquear. Roubo público legitimado).


Pois bem, após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal, o seu corneteiro lá tocou para dar "início ao saque" a que as tropas tinham direito e que só terminaria quando o mesmo corneteiro desse o toque para pôr “fim ao saque”.

Mas, fruto de alguma maleita ou ferimento, o dito corneteiro finou-se, antes de conseguir tocar o "fim ao saque".

E, até hoje, ninguém voltou a tocar, anunciando o fim do saque.


Afinal a culpa é mesmo do corneteiro!...