Nos primeiros
tempos da fundação da nacionalidade - tempo do nosso rei D. Afonso Henriques -
no fim de uma batalha o exército vencedor tinha direito ao saque sobre os
vencidos.
(Saque - s.
m. : acto de saquear. Roubo público legitimado).
Pois bem,
após uma dessas batalhas, ganha pelo 1º Rei de Portugal, o seu corneteiro lá
tocou para dar "início ao saque" a que as tropas tinham direito e que
só terminaria quando o mesmo corneteiro desse o toque para pôr “fim ao saque”.
Mas, fruto de
alguma maleita ou ferimento, o dito corneteiro finou-se, antes de conseguir
tocar o "fim ao saque".
E, até hoje,
ninguém voltou a tocar, anunciando o fim do saque.
Afinal a
culpa é mesmo do corneteiro!...