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sábado, 11 de junho de 2022

Ucrânia - Fraqueza e cobardia

O Medo tem alguma utilidade, mas a cobardia não...

 

“Os genes da cobardia fizeram com que os homens se tornassem demasiado femininos”

(Sean Penn, actor)


A guerra na Ucrânia vem reforçar de forma muito intensa uma visão relativamente comum e frequentemente demonstrada quanto à ineficiência, incapacidade e falta de influência das Nações Unidas. 

Churchill afirmou em 1944, no rescaldo da Segunda Guerra Mundial, e pouco antes da criação da ONU, que as Nações Unidas constituíam a única esperança para o mundo. Passados quase 80 anos, e numa fase em que o mundo carrega em si capacidade nuclear suficiente para se destruir várias vezes, assistimos incrédulos, à ausência de intervenção das Nações Unidas.

A ONU é uma organização internacional responsável por mediar e resolver conflitos entre países, disseminar a cultura de paz entre as nações, defender o respeito pelos direitos humanos e promover o desenvolvimento económico dos países e a cooperação entre eles.

Mas, pelo que nos é dado ver, é evidente que as Nações Unidas se demitiram de assumir tão nobre função. As tropas da ONU deviam estar na Ucrânia para, no mínimo, protegerem os corredores humanitários e os civis de massacres e chacinas bárbaras e cobardes. Ao invés, assistimos a uma cobardia sem precedentes que deixa ao abandono centenas de milhares de pessoas, indefesas e desprotegidas. É a demonstração maior da ausência de conformidade entre o discurso e a acção. típica de quem pensa mais em si do que nos outros; típica de quem não assume, para além da superfície do conforto, a essência e a nobreza das funções.

Lamentável a todos os níveis e de consequências trágicas para a humanidade.


Há duas coisas que indicam fraqueza e cobardia, para além das clássicas:

Calar-se quando se deve falar e falar quando deve calar-se !

(Provérbio persa)


REPÚBLICA PORTUGUESA

Código de Justiça Militar


LIVRO I - Dos crimes

TÍTULO II - Parte especial

CAPÍTULO III - Crimes contra a missão das Forças Armadas

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Artigo 58.º - Actos de cobardia


       1 - O militar que, em tempo de guerra, na expectativa ou iminência de acção de combate ou durante a mesma, sem ordem ou causa legítima, para se eximir a combater:

              a) Abandonar a área de operações com força do seu comando;
              b) Abandonar força, instalação militar ou qualquer local de serviço;
              c) Fugir ou incitar os outros à fuga;
              d) Inutilizar ou abandonar víveres ou material referido no artigo 7.º que lhe estejam distribuídos ou confiados; ou
              e) Empregar qualquer meio ou pretexto fraudulento para conseguir aquele fim;

       é punido com pena de prisão de 12 a 20 anos, nos casos das alíneas a) a c), e de 8 a 16 anos, nos casos das alíneas d) e e).

       2 - O militar que, em qualquer tempo, fora das condições previstas no número anterior, para se eximir ao perigo, praticar algum dos actos aí previstos ou empregar qualquer meio ou pretexto fraudulento para se eximir ou se subtrair a algum serviço considerado perigoso que não seja o combate é punido com pena de prisão de 5 a 12 anos.

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domingo, 28 de fevereiro de 2021

Quem fala português no mundo ?

O Português é falado por mais de 280 milhões de pessoas no mundo, e é língua oficial de nove países e Macau, que hoje faz parte da China. É a quinta língua mais falada/utilizada na Internet e, curiosamente, a terceira mais utilizada nas redes sociais Facebook e Twitter.

Está presente nos 5 continentes e, para além destes nove países,  é ainda falado em Zanzibar (na Tanzânia, costa oriental da África), Goa, Diu, Damão (na Índia), Malaca (Malásia), em vários países europeus - no Luxemburgo 19% da população tem o Português como língua materna. Também é falada em algumas zonas do Japão.

Originalmente era a língua galega, mas,  após a independência de Portugal em 1143, seguiram caminhos diferentes e o galego original ficou limitado ao território da Galiza (Espanha) e a alguns locais do norte de Portugal, subordinado ao espanhol (castelhano). As grandes alterações do galego original para o português moderno ocorreram no século XVI.



quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O preço dos combustíveis em Portugal


Em Portugal mais de metade do preço de venda dos combustíveis resulta de taxas e  impostos, sendo o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) o que representa a maior fatia do valor pago. Se tivermos em conta que a média salarial dos portugueses é das mais baixas da Europa, percebemos como o Estado se aproveita dos cidadãos para sacar o mais possível, tudo isto a juntar aos mais altos impostos de sempre. Revoltante !





domingo, 3 de fevereiro de 2019

Portugal - Especialidades Gastronómicas Regionais

“Uma composição culinária, característica, inconfundível. Transmite-se por tradição: os estrangeiros não sabem confeccioná-lo, mesmo naturalizados: tendo chegado até nós por processos lentos, e contraprovas de biliões de experimentadores, sucessivamente interessados em o fixar de forma irrepreensível, resulta ser ele sempre uma coisa eminentemente sápida e sadia. Isto o distingue dos pratos “compostos”, quero dizer daquelas mixórdias de comestíveis e temperos, doseados a poder de balança, exclusivamente científicas, nada intuitivas e meramente inventadas.
O prato nacional é como o romanceiro nacional, um produto do génio colectivo: ninguém o inventou e inventaram-no todos: vem-se ao mundo ido por ele, e quando se deixa a pátria, antes de pai e mãe, é a primeira coisa que se lembra. 
Em Portugal não há província, distrito, terra, que não registe entre os monumentos locais, a especialidade de um petisco raro, sábio, fino, verdadeira sinfonia de sabores sempre sublime.

 In "À Mesa com Fialho de Almeida"


segunda-feira, 6 de agosto de 2018

sábado, 26 de setembro de 2009

Precisa-se de matéria prima para construir um País

Eduardo Prado Coelho - in Público

A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres.

Agora dizemos que Sócrates não serve.

E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.

Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.

O problema está em nós. Nós como povo.

Nós como matéria prima de um país.

Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.

Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.

Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais


poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.

Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.

Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.

Pertenço a um país:

-Onde a falta de pontualidade é um hábito;

-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.

-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.

-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.

-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.

-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.

Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.

-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.

-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.

-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.

Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.

Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.

Não. Não. Não. Já basta.

Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.

Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS . Nascidos aqui, não noutra parte...

Fico triste.

Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.

E não poderá fazer nada...

Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.

Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.

Qual é a alternativa ?

Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?

Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !

É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...

Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.

Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.

Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.

Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:

Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.

É a indústria da desculpa e da estupidez.

Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.

Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO .

AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.

E você, o que pensa ?... MEDITE !

EDUARDO PRADO COELHO

segunda-feira, 13 de julho de 2009

DON CORLEONE - "O Padrinho"

PROJECTOS DIFERIDOS


Actores: "Juvelino" Filipe Correia Pedro Santos


Edição: Andreia "Lua" Ferreira


Pós-Produção: Filipe Correia



quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A estupidez ao quadrado !!!

Todos nós vemos, no dia a dia, viaturas estacionadas em 2ª fila. Todos nós, uma vez ou outra, fomos vítimas de quem não respeita as regras e muito menos os outros. E, se calhar, alguns de nós também, em algum momento, o fizemos. Mas o mais incompreensível e indesculpável, uma inqualificável estupidez que eu nunca consegui perceber, são aqueles que estacionam o pópó em frente a lugares de estacionamento vagos. Não os utilizam e impedem os outros de os utilizar. Qual será a razão para tal procedimento?
Se algum destes iluminados puder explicar a razão para tal fico desde já agradecido. (pode responder através de um comentário a esta mensagem).

Exemplo de um "inteligente"