quarta-feira, 20 de abril de 2011
Wrong Hole (Buraco errado)
domingo, 3 de abril de 2011
Os carros mais difíceis de roubar
DEFINIÇÃO DE CHULO
- Próprio de ralé; grosseiro; rústico; soez; lascivo.
- Que vive à custa de alguém.
- Que vive à custa de alguém em troca de favores sexuais e/ou relacionamento amoroso.
- Que explora prostitutos ou prostitutas, recebendo parte do dinheiro por eles feito.
- Marido que vive à custa da mulher.
Sinónimos - bronco, canalha, malcriado, proxeneta, barregão, fulano grosseiro, ordinário ou rude.
- homem rufião e ordinário que vive à custa de mulheres, de uma forma geral prostitutas; gigolô
- aquele que se aproveita da ingenuidade de outrém, para lhe pedir ou retirar dinheiro
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
DEFICIÊNCIAS
Mário Quintana
'Deficiente' é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive, sem ter consciência de que é dono do seu destino.
'Louco' é quem não procura ser feliz com o que possui.
'Cego' é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria, e só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.
'Surdo' é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.
'Mudo' é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia.
'Paralítico' é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda.
'Diabético' é quem não consegue ser doce.
'Anão' é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois:
' A amizade é um amor que nunca morre '
sábado, 26 de setembro de 2009
Precisa-se de matéria prima para construir um País
Agora dizemos que Sócrates não serve.
E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates.
O problema está em nós. Nós como povo.
Nós como matéria prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro.
Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais.
Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais
poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal
E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO.
Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos.
Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos.
Pertenço a um país:
-Onde a falta de pontualidade é um hábito;
-Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
-Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
-Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
-Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
-Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
-Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
-Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
-Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado.
Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta.
Como 'matéria prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa.
Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS . Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste.
Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos.
E não poderá fazer nada...
Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá.
Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa ?
Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror ?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados !
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias.
Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos:
Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso.
É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO .
AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO.
E você, o que pensa ?... MEDITE !
EDUARDO PRADO COELHO
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
OS IDIOTAS DAS VIAS DA ESQUERDA
Todos os que conduzem os conhecem bem.
São os idiotas inconscientes que circulam pela faixa da esquerda ou pela faixa do meio nas auto-estradas, ou na faixa da esquerda nas restantes vias quando têm a da direita completamente livre.
A circulação na Ponte Vasco da Gama é um exemplo constante do grande número de “animalóides” que circulam em marcha lenta sem ser na via da direita. Se alguém lhe faz um sinal de luzes ou de qualquer forma lhes chama a atenção para o erro, entram em completa histeria. Gesticulam, berram, saltam, cospem, impertigam-se e, muitas vezes, toca a acelerar para evitar a ultrapassagem.
Por vezes a via da direita está completamente deserta, enquanto as outras se encontram completamente lotadas, basicamente destes idiotas, mas também de outros condutores que esperam uma oportunidade para ultrapassar.
O mais assustador no comportamento destas verdadeiras bestas ao volante é o facto de estarem convencidos de que têm toda a razão, desconhecendo que a sua atitude é punida por Lei, e, por outro lado, não terem consciência de que desta forma estão a contribuir para o aumento dos riscos de acidente, tanto dos outros como deles próprios.
Curiosamente, quando se pensa que os idiotas sejam maioritariamente pessoas já de alguma idade, a verdade é que fazem parte da manada tanto velhos e velhas como novos e novas, do velhote de Mercedes ou do Audi ao jovem do Seat Leon, de brinco no orelhame, passando pelos veículos comerciais, de empresas, do estado, táxis e tudo o mais.
Deixo a seguir uma reportagem publicada pela RTP1 sobre esta praga.