terça-feira, 12 de janeiro de 2021
domingo, 3 de janeiro de 2021
Imagine - John Lennon - em imagens
domingo, 27 de dezembro de 2020
A VESPA ASSASSINA
Os machos medem cerca de 3 cm e as fêmeas 2,5 cm.
Pensa-se que chegou à Europa em 2004 (França) num contentor chegado da China - dois anos depois estavam espalhados por toda a França, onde foram detectados, nesse ano, cerca de 2.000 ninhos.
Em 2011 foram detectadas pela primeira vez em Portugal (Viana do Castelo) e hoje estão espalhadas por todo o país, com milhares de ninhos da subespécie que foi introduzida na Europa (vespa velutina nigrithorax, também chamada de vespa de patas amarelas).
Ao contrário das abelhas asiáticas, que se conseguem proteger da vespa assassina, as abelhas europeias não têm qualquer protecção contra elas e são facilmente dizimadas.
As vespas estão sempre mais activas ao nascer e ao pôr do sol.
Sendo uma predadora natural das abelhas e de outros insectos, pode originar impactos significativos na biodiversidade, para além de colocar em causa a segurança e o bem-estar das pessoas e animais,
- Remova o ferrão da vespa ou parte do insecto que possa ainda estar cravado na pele;
- Lave o local da picada abundantemente com água fria;
- Se sentir dor, tome um analgésico, como o paracetamol ou ibuprofeno. Siga sempre as indicações do folheto e tome a dose recomendada;
- Se tem comichão, aplique gelo ou uma pomada de venda-livre comprada na farmácia para aliviar o sintoma. Outra opção passa por tomar um anti-histamínico;
- Para reduzir o edema aplique gelo na lesão.
SE FOR ALÉRGICO
Nos casos de reacção alérgica grave – anafilaxia – os sintomas surgem alguns minutos após a picada e têm vários graus de gravidade, mas deve sempre procurar-se auxílio médico
- Reacção cutânea - urticária, angiodema;
- Sintomas digestivos - náuseas, vómitos, diarreia, dor abdominal;
- Respiratórios - pieira, estridor, falta de ar;
- Cardiovasculares – taquicardia, tonturas, confusão, sensação de desmaio;
- Choque anafiláctico com paragem cardiorrespiratória
- Se avistar vespas assassinas ou ninhos das mesmas, é obrigatório que contacte a GNR, através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520).
domingo, 22 de novembro de 2020
Os aviões espiões da Rússia
A propósito dos Tupolev Tu-95MS (Bear) russos que foram acompanhados de perto pelos F16 da Força Aérea Portuguesa quando entraram no espaço aéreo de responsabilidade portuguesa, sem avisarem, numa madrugada do mês de Novembro de 2016, e ainda hoje continuam a "passar"...
Estes bombardeiros não emitem qualquer sinal nem respondem a contacto rádio, sendo uma espécie de aviões “invisíveis”, o que representa riscos para a aviação civil.
Começaram a ser fabricados e entregues à força aérea soviétíca em 1956 e nunca pararam de ser produzidos. Foram projectados para terem uma autonomia que lhes permitisse atingir o território dos EUA, podendo voar mais de 15.000 km sem necessidade de reabastecimento com uma carga de, pelo menos, 12 toneladas. Concebidos inicialmente para o transporte e lançamento de bombas nucleares por gravidade, hoje podem transportar mísseis de cruzeiro Kh-20M (alcance 700km) ou mísseis Kh-22 Raduga, com sistema de orientação autónomo destinado a destruir grupos de porta-aviões, bem como alvos fixos costeiros; equipamento de guerra electrónica, servir de avião de patrulhamento marítimo ou de avião tanque para reabastecimentos em voo.
Especificações (Modelo: Tu-95MS)
Comprimento
Envergadura
Altura
Área das asas
Peso vazio
Peso carregado
Peso máx. à descolagem
Operam com dois pilotos que se sentam lado a lado no cockpit. Atrás dos pilotos estão: o engenheiro de voo, à direita, e o operador de rádio, à esquerda. Atrás do engenheiro, existe uma pequena cozinha, equipada com fogão eléctrico, e uma casa de banho com wc químico. Atrás do operador de rádio, fica o operador de armas defensivas e um operador de guerra electrónica. No cone de cauda, um artilheiro opera os canhões de 23 mm. Nenhum dos tripulantes dispõe de assento ejectável.
A actual esquadrilha operacional de Tupolev Tu-95MS da Força Aérea da Rússia é composta por 65 aviões fabricados entre os anos 80 e 90