terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Os olhos castanhos são mais fiáveis




Pouca gente sabe, mas a cor dos olhos tem muito a dizer sobre a personalidade das pessoas, principalmente se forem castanhos. É claro que a tonalidade da íris está relacionada com questões genéticas, como a produção de melanina e com toda a evolução do ser humano, o que ajuda a explicar também as alterações dos tons da pele e dos cabelos e olhos. 

Foi cientificamente comprovado que as pessoas com olhos castanhos são mais confiáveis e dignas de crédito, mais enérgicas e compassivas, capazes de ter mais empatia com a dor alheia. Para além da confiança atribuída,  possuem comprovadamente uma maior facilidade para fazer amigos e são, em regra, mais sociáveis.

O estudo foi realizado com o intuito de descobrir o que desperta o nosso sentido instintivo de confiança ou de desconfiança, quando se conhece alguém. 

A questão foi estudada com um grupo de 238 indivíduos, homens e mulheres, que por sua vez avaliaram 80 faces desconhecidas. Cada indivíduo analisou a fiabilidade e atractividade das 80 faces. 
Sem qualquer surpresa, os especialistas verificaram que a atractividade e  fiabilidade são muitas vezes características que predominam nos rostos femininos. O que os estudiosos não esperavam é que as pessoas com olhos castanhos fossem as que despertaram a confiança de maneira muito mais rápida. Quem possui olhos castanhos é visto como mais confiável do que quem tem olhos verdes ou azuis. E isso independentemente de que a análise seja feita por homens ou mulheres, com olhos castanhos ou não. 

Quando analisaram os números para avaliar a atracção e o domínio, os olhos castanhos também predominaram, sendo maioritariamente preferidos.

Perante o mistério, os pesquisadores usaram um programa de computador para mudar a cor dos olhos dos 80 indivíduos que eram analisados. Pintaram olhos claros de castanhos, e castanhos de azuis ou verdes. Após novos testes, com as mesmas faces mas os olhos com as cores alteradas. o resultado continuou o mesmo. Mesmo com a cor dos olhos alterada, os sujeitos originalmente com olhos castanhos continuaram os mais confiáveis, mais atractivos e mais dominantes e os outros, mesmo com os olhos pintados de castanho, continuaram suspeitos. 

Em busca de uma explicação racional para o facto, resolveram avaliar a forma e a estrutura dos rostos. Constataram então que as pessoas com olhos castanhos têm um conjunto de características faciais diferentes daquelas com olhos claros. Logo, não é o olho castanho em si que desperta a confiança, mas sim, a morfologia do rosto de quem os possui. Queixo e boca mais amplos, sobrancelhas proeminentes e narizes maiores, o contrário de quem possui olhos verdes ou azuis. E a principal razão pela qual estas características inspiram confiança são as expressões faciais características das pessoas com olhos castanhos, consideradas mais verdadeiras e convincentes.

Acrescente-se que os olhos castanhos são também mais resistentes à luz e têm uma maior protecção contra os raios UV do sol e costumam estar ligados a traços mais “desejáveis” de personalidade. 

Mas se tem olhos cinzentos, azuis ou verdes, fique a saber que estas pessoas toleram melhor a dor e a angústia.




terça-feira, 3 de dezembro de 2019

O que é que nos custa quase 4600 € o litro e não é para beber?

O que é que nos custa quase 4600 € o litro e não é para beber?
Resposta: TINTA DE IMPRESSORA! JÁ TINHA FEITO O CÁLCULO?
Já nos habituámos aos roubos de toda a espécie, é o que é...

Há não muito tempo, as impressoras eram caras e barulhentas.
Com as impressoras a jacto de tinta, o mercado doméstico mudou, pois fomos seduzidos pela qualidade, comodidade, velocidade e facilidade das novas impressoras.

Foi o início da grande golpada dos fabricantes: oferecem impressoras cada vez mais baratas, e fazem tinteiros cada vez mais caros. Uma HP DJ3845 vendida nas principais lojas por 70 €  vem com um conjunto de tinteiros. A reposição dos dois tinteiros (10 ml o preto e 8 ml o de cor), fica à volta de 45 €



Nos modelos mais baratos, o conjunto de tinteiros pode custar mais do que a própria impressora.
Veja o absurdo:
Pode acontecer que valha mais trocar a impressora do que fazer a reposição dos tinteiros!
Para piorar, de uns tempos para cá passaram a DIMINUIR a quantidade de tinta (mantendo o preço).

As impressoras HP1410 e 3920 que usam os tinteiros HP 21 e 22, vêm agora com tinteiros só com 5 (cinco) ml de tinta!
Um Cartucho HP, com uns míseros 10ml de tinta custa 19 €. Isto dá 1.9€ por mililitro.
Só para comparação, Champagne Veuve Clicquot City Travelle custa por mililitro 0.43 €.

A Lexmark vende um tinteiro para a linha de impressoras X, o tinteiro 26, com 5,5 ml de tinta de cor por 25 €. Fazendo as contas: 1000ml / 5.5ml = 181 tinteiros x 25 € = 4525 €.

4525 € por um litro de tinta!

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Bancos - Actividade vulturina


BANCOS

Primeiro, com dinheiro emprestado, constituem uma sociedade financeira: registo, marca, logótipo, publicidade, sede social, delegações, equipamentos, tudo é conseguido a crédito com a prestimosa colaboração de gestores de outros Bancos (que assim se tornam, oficiosamente e sem quaisquer encargos, sócios e accionistas do novo Banco).

Depois admitem pessoal para preencher os lugares indispensáveis: caixas (em regime de escravatura, ou seja, a "recibo verde"), "promotores" (isto é, vendedores de banha da cobra que ganham por lebre consoante os gatos que vendem), administrativos (escravos), vigilantes e pessoal de limpeza em regime de "outsourcing". Se a coisa resultar, o novo Banco pagará (quando ou se calhar) as despesas iniciais; se não resultar, abrem falência, não pagam nada a ninguém e repetem o processo sob nova designação e com outro logótipo.

E pronto, sem nenhum dos auto-nomeados gestores ter gasto um único cêntimo do seu dinheiro, temos mais um gang bancário no "mercado".

O resto do processo é conhecido:

1. Recebem depósitos sobre os quais não pagam juros mas dos quais exigem "despesas de manutenção", cobrando taxas e taxinhas sobre todos os movimentos que os "clientes" (otários) fizerem com o que antes era o seu dinheiro mas que agora passou a ser dinheiro do Banco.
2. Com o dinheiro dos depósitos "concedem" empréstimos, sobre os quais cobram juros exorbitantes (e "despesas" e mais taxas e taxinhas).
3. Com os juros cobrados fazem mais empréstimos e assim, rapidamente, multiplicam os lucros iniciais.
4. Assim que os montantes conjuntos de depósitos e de juros cobrados ultrapassar a fasquia da "auto-sustentação" (já com lucro), usam uma parte do bolo para especular nos "mercados". Do que pode resultar uma de duas coisas:

- ou a especulação resulta, e nesse caso os gerentes empocham os lucros;
- ou a especulação não resulta, e nesse caso o Banco abre falência, ficando os clientes com o encargo da dívida do Banco, e os gerentes do ex-Banco ficam com o dinheiro dos depósitos, dos juros, dos pagamentos vencidos e até do apuro da hasta pública de instalações e equipamentos.




quinta-feira, 12 de setembro de 2019


INVESTIGAÇÃO CRIMINAL EM PORTUGAL


(excertos de autos elaborados pela GNR e PSP, peças processuais e
diligências)

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 - Um agente da PSP desloca-se à residência de um casal que anda
desavindo e escreve no auto de notícia que: "o sr. x anda muito
frustrado porque pagou cerca de 5 mil euros pelos implantes mamários da
sua mulher e suspeita que outro cidadão está a usufruir desses
dividendos".
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 - Escrevia um PSP num auto de notícia:"Numa acção de fiscalização,
estando eu de arvorado ao carro patrulha, mandei parar o veículo supra
identificado e pedi ao condutor os documentos pessoais e da viatura. Em
resposta, disse-me aquele que se o autuasse me iria ao cú, o que fez
três vezes."
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 - A GNR participa acidente e explica que "naquele local o asfalto da
estrada era de terra batida".
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 - O gatuno era "herdeiro e vozeiro naquele tipo de condutas".
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 - Auto de notícia em que se diz que a ofendida foi encontrada em "lã-jeri".
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 - O arguido era "de raça nómada".
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 - Auto de notícia em que a GNR denuncia o furto de 24 galinhas das
quais uma era galo.
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 - O arguido resolve acabar o seu requerimento de uma forma cordial: "
Pede deferimento" e logo a seguir ... "As minhas sinceras condolências".
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 - "O denunciado proferiu vários impropérios na Língua de Camões e
também em língua francesa"
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 -"O individuo trazia o produto estupefaciente junto do órgão genital
masculino vulgo pénis"
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 - Diligência de inquérito: "Solicite à PSP que, em 48h, diligencie por
identificar o denunciado que se sabe ter cerca de 16 anos e usar boné"
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 - Quem comete o crime de "borla" é um "borlista" profissional.
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 - Auto de denúncia : "enquanto proferiam tais ameaças permitiam-se
ainda chamar nomes ofensivos tais como "puta, vaca, jornalista,
advogada, ladra, que era boa era para ir para a Ordem dos Advogados".
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 - Um arguido antes de bater no ofendido atirou-lhe com uma caixa em
plástico, "nomeadamente um tampa-roer".
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 - "O arguido atirou um paralelo-i-pípado".
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 - "O arguido trazia uma techerte azul às riscas".
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 - "Os meliantes colocaram-se em fuga, ao volante de uma Picap"
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 - Na sequência de uma queixa por crime de furto de um veículo a GNR
informa que recuperou a dita viatura no entanto a mesma vinha cheia de
moças.
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 - Caso de uma averiguação de causa de morte em que foi determinada a
"autópsia parcial" do cadáver.
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 Exmo Sr. Procurador
 Venho comunicar a V. Exa. que na EN que liga Penamacor ao Sabugal foi
encontrado um cadáver morto, que pela fala parece ser espanhol.

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

O preço dos combustíveis em Portugal


Em Portugal mais de metade do preço de venda dos combustíveis resulta de taxas e  impostos, sendo o Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) o que representa a maior fatia do valor pago. Se tivermos em conta que a média salarial dos portugueses é das mais baixas da Europa, percebemos como o Estado se aproveita dos cidadãos para sacar o mais possível, tudo isto a juntar aos mais altos impostos de sempre. Revoltante !





sábado, 10 de agosto de 2019

Tenente Adriano Francisco Bomba, piloto da Força Aérea de Moçambique



Em 8 de Julho de 1981, o tenente Adriano Francisco Bomba, piloto da Força Aérea de Moçambique, a bordo de um avião MIG-17, penetrou no espaço aéreo da República da África do Sul, foi escoltado por caças sul-africanos Mirage até aterrar na Base Aérea de Hoedspruit, cerca de 320 quilómetros a nordeste de Pretória, onde solicitou autorização de residência. Dias depois o tenente Bomba concedeu uma conferência de imprensa na base da Força Aérea Sul-Africana de Hoedspruit, onde explicou as razões da sua atitude. 

Adriano Bomba foi um aluno brilhante na Escola Industrial, viveu no Bairro do Fomento, na Matola, e jogou futebol, como médio, no Sporting Clube de Lourenço Marques.




A sua fuga de Moçambique foi organizada pelo seu irmão Boaventura Bomba, ligado aos serviços secretos sul africanos e aos elementos da comunidade portuguesa na África do Sul que apoiavam a Renamo. Na África do Sul não foi tratado ou considerado como um prisioneiro de guerra, porque a África do Sul não estava em guerra com Moçambique, e foi-lhe concedido asilo político. O MIG 17, que não se encontrava nas melhores condições (um dos canhões estava inoperacional e os pneus estavam completamente degradados), foi devolvido a Moçambique.


O tenente Adriano Bomba a prestar declarações às autoridades sul-africanas


Os sul africanos pediram que os irmãos Bomba fossem integrados na Renamo e,  após muitas pressões. o presidente da Renamo, Afonso Dhlakama, inicialmente relutante, aceitou a integração.


Pilotos sul-aficanos em pose frente ao Mig-17 de Adriano Bomba


Boaventura Bomba, já com o cargo de Comissário Político da Renamo, acabou por ser executado num campo militar sul africano na Namíbia, em circunstâncias pouco esclarecidas;  segundo o Brigadeiro sul -africano Van Niekerk , Orlando Bomba foi acusado pelo assassinato de Orlando Cristina , secretário-geral da Renamo e foi levado para o Corredor de Caprivi (Namíbia), na altura ainda sob administração sul-africana, tendo sido submetido a julgamento militar e executado a bordo de um helicóptero, tendo o seu corpo sido lançado ao mar ao largo da costa namibiana.

Após a assinatura do Acordo de Romade 1992, Afonso Dhlakama declarou à comunicação social em Maputo que Adriano Bomba “havia morrido” sem adiantar mais pormenores. De acordo com membros da Renamo, Adriano Bomba terá morrido durante uma emboscada.

O que se segue é a transcrição dum extracto das respostas dadas por Adriano Bomba, depois publicadas pelo jornal sul africano “Panorama” e replicada por outros meios de comunicação da época.


Pergunta:
O facto de ter trazido consigo um avião MIG I7 representa um acto de guerra particular contra o sistema em Moçambique?

Resposta:
Utilizei o avião como simples meio de transporte, mais nada. Um meio de transporte mais eficaz. Sei que aquele avião não pode ser utilizado contra a Frelimo. Porquê? Porque sei que não sou o primeiro piloto que foge de um país num avião de guerra. Sei que depois disto tudo, o avião irá de volta. Isto já aconteceu com um piloto soviético que saiu da URSS num MIG-25, aterrou no Japão e depois seguiu para os Estados Unidos. Depois de ter sido estudado e todo desmontado, o MIG-25 foi reenviado para a União Soviética.

Pergunta:
Disse que se sentia mais útil a Moçambique fora do país, do que na situação em que ali se encontrava. Quer ser mais explícito sobre este aspecto?

Resposta:
Em Moçambique, quando estava a estudar, tinha em mente tirar um curso, o meu curso. A importância que vejo nele não é unicamente nacional, resulta da importância que esse curso ocupa no campo científico, e a ciência para mim não tem nacionalidade. Aquilo que eu pudesse fazer no campo da ciência poderia beneficiar Moçambique, pelo menos a longo prazo. O facto de não ter podido segui-lo demonstra que as pessoas em Moçambique não se desenvolvem. Porquê? Porque não têm o direito de optar. Quando um indivíduo opta, é muito mais dedicado à sua causa.

Pergunta:
Teria a sua deserção surpreendido os seus camaradas de armas de Moçambique?

Resposta:
Penso que os meus colegas, principalmente os da Força Aérea, não se admiraram daquilo que eu fiz, porque os nossos ideais convergem. Mas tomar a decisão que tomei é coisa que tem muito mais importância e é muito mais difícil. Este meu acto vai despertar muita gente; tenho consciência de que muitas mentalidades adormecidas vão despertar por causa deste meu acto.

Pergunta:
Com um acto de ousadia quase agressiva, modificou subitamente o curso de seu destino. Como antevê o desenrolar desse destino?

Resposta:
Os meus planos são aumentar os meus conhecimentos na África do Sul.

Pergunta:
Não receia que a sua família em Moçambique esteja agora em perigo?

Resposta:
Não penso que a minha família esteja em perigo. Porquê? Porque as autoridades moçambicanas não têm um argumento concreto. O que fiz foi uma decisão que tomei sozinho, que não partilhei com ninguém.

Pergunta:
Como é do conhecimento geral a República da África do Sul é alvo de propaganda muitas vezes falaciosa e muito agressiva acerca do sistema interno do país. Sendo negro, pede asilo político à África do Sul. Porquê?

Resposta:
Eu não vim para a África do Sul para me envolver nas suas actividades internas. Não estou para me intrometer nos assuntos internos da África do Sul.

Pergunta:
Não receia as atitudes raciais que provavelmente terá de enfrentar na África do Sul?

Resposta:
Quando vim para a África do Sul não sabia como é que se vivia aqui. O que sabia da África do Sul era aquilo que a propaganda anti-sul-africana dizia. Até fiquei admirado, depois de chegar à África do Sul, quando saí e vi a maneira como convivem os pretos e os brancos. A realidade entrava em choque com aquilo que a propaganda lá fora diz. É claro que eu não sei tudo acerca das relações sociais entre pretos e brancos aqui na África do Sul, porque pouco ainda vi. Mas o que já vi é a demonstração de que é mentira o que dizem lá fora.

Pergunta:
Considera-se um exilado político na África do Sul?

Resposta:
Eu pedi residência permanente na África do Sul.

Pergunta:
Faz parte de uma elite de homens bastante reduzida, é um piloto de caça-bombardeiro. Com a decisão de vir para a África do Sul nestas circunstâncias, não se ressentirá do facto de não voltar a pilotar o seu MIG-17?

Resposta:
Eu gosto da minha especialidade. Todo o piloto de caça-bombardeiro adora a sua especialidade. É algo que entra no sangue. Gostaria de continuar a voar na qualidade de piloto de caça-bombardeiro.

Pergunta:
Teve medo quando viu um Mirage ao pé do seu MIG-17 ?

Resposta:
Eu tinha visto o Mirage somente em fotografias e sabia que não era nenhum bicho do outro mundo. Quando vi os Mirages perto de mim, fiquei mais tranquilo, porque um Mirage perto de um MIG-17 é muito menos perigoso que um Mirage longe de um MIG-17.

Pergunta:
A sua saída de Moçambique, nas circunstâncias conhecidas, foi certamente um teste à sua capacidade de imaginação...

Resposta:
Eu preparei o voo. Quando vão voar, os pilotos têm de fazer um desenho da rota que vão seguir. Eu não ia, com certeza, desenhar uma rota com descolagem em Maputo e aterragem em Hoedspruít. O voo que desenhei era a rota normal para atingir o alvo a determinada hora e depois retomar a Maputo. Mas, claro, dentro do avião fiz outra rota, para sair, passar pelos pontos de mudança de rota e fazer a aterragem em Hoedspruít. Mas tudo isso foi só dentro da minha cabeça.

Pergunta:
Encontrando-se na República da África do Sul há cerca de dez dias, será tempo suficiente para poder avaliar se terá tomado uma decisão correcta?

Resposta:
Que tomei a decisão correcta, isso eu concluí ainda em Moçambique. Por tal razão vim para aqui. Agora não tenho dúvidas nenhumas.


Fontes e Bibliografia

Extensão trechos deste artigo foram publicados no livro "Africano MiGs", Publicações SHI, Viena (Áustria), 2004 (ISBN: 3-200-00088-0).
Excepto para pesquisas e materiais gentilmente cedidos pelo contribuinte no forum ACIG.org, especialmente ao Sr. Pit Weinert, as seguintes fontes de referência foram utilizados:
- "ABLAZE continente, as guerras em África Insurgency, 1960 to the Present", de John W. Turner, ISBN 1-85409-128-X, Imprensa da armadura e armas, 1998
- "GUERRAS AFRICANAS: ANGOLA E MOÇAMBIQUE 1961-1974" Osprey "homens de armas" Serie No.202, pela Abbott Pedro e Manuel Rodriguez, Osprey 1988, 1989, 1995.
- "GUERRAS AFRICANO MODERNA 3: WEST-ÁFRICA DO SUL" Osprey "homens de armas" Serie No.242, por Römer-Helmoed Heitman e Hannon Paulo, Osprey 1991.
- "O Mundo em conflito; guerra contemporânea, por John Laffin, Brassey, 1996 (ISBN: 1-85753-196-5)
- "Guerras aéreas e aeronaves; um registo detalhado de Combate Aéreo, 1945 to the Present", de Victor Flintham, Armas e Armour Press, 1989
- "Der flugzeuge NVA in Afrika", por Jürgen Roske, Fliegerrevue 6 / 92 (revista alemã), 1992