quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Brinde aos loucos

 


« Um brinde aos loucos, aos desajustados, aos rebeldes, aos criadores de casos. Aqueles que vêem as coisas de forma diferente. Pode cita-los, discordar deles, glorificá-los ou caluniá-los, mas a única coisa que não pode fazer é ignorá-los. Porque eles mudam as coisas. Empurram a raça humana adiante. E enquanto alguns os vêem como loucos, nós vemo-los como génios. Porque as pessoas que são loucas o suficiente para achar que podem mudar o mundo são aquelas que o conseguem mudar. »

(Jack Kerouac)

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

O PRIMEIRO AUTOMÓVEL A MOTOR EM PORTUGAL


O PRIMEIRO AUTOMÓVEL A MOTOR EM PORTUGAL 
PANHARD & LEVASSOR, 1895 
CILINDRADA: 1324 CC
VELOCIDADE MÁXIMA: 20 KM/H
ORIGEM: FRANÇA 


No dia 11 de Outubro de 1895, há 126 anos, pelas 5 horas da tarde, chegou a Santiago do Cacém o primeiro automóvel a circular em Portugal, uma viatura Panhard-Levassor, importada de Paris por D. Jorge de Avillez, 4.º Conde de Avilez, um jovem aristocrata daquela vila alentejana. Tratava-se de um carro com uma arquitectura que se viria a tornar clássica, com tracção traseira e com o motor dianteiro longitudinal de dois cilindros em V, um V2 com 1324 cc.

O veículo havia chegado ao porto de Lisboa uns dias antes, tendo sido objecto de grande curiosidade. Todos queriam saber que maquineta era aquela! As peripécias continuaram na alfândega de Lisboa, pois houve necessidade de decidir qual a taxa a aplicar, já que se tratava da primeira importação de um automóvel com motor a combustão. Hesitaram entre máquina agrícola ou máquina movida a vapor e acabaram por se decidir por esta últimaDepois da montagem dos vários componentes numa oficina de carruagens da baixa lisboeta e da colocação em marcha do seu motor de explosão, o Panhard & Levassor iniciou a sua primeira viagem em Portugal, que havia de demorar três dias, em direcção a Santiago do Cacém, a uma velocidade máxima de 15 km por hora

Foi uma viagem dura e atribulada, pois as estradas da época nada tinham a ver com as dos dias de hoje, eram de terra batida, cheias de altos e baixos.  O carro tinha rodas de madeira e aros de ferro, e atingia uma velocidade máxima da ordem dos 15 km/h. Durante o trajecto, à chegada a Palmela, ocorreu o primeiro acidente de viação em Portugal, tendo como vítima um burro. O pobre animal encontrava-se na estrada a fazer o seu trabalho de carga, habitual na época e o automóvel, embalado na descida, só parou quando embateu no burro. Dizem que o automóvel não travou, apenas abrandou, tendo sido o animal a deter o carro, que não sofreu quaisquer danos, ao contrário do burro, cuja morte obrigou ao pagamento de uma indemnização de dezoito mil reis (o triplo do valor de um burro à época).

Posteriormente e porque na época não havia estações de serviço para abastecimento, o proprietário da viatura resolveu atestar o depósito com petróleo de iluminação, em vez da benzina que devia utilizar, o que fez com que o motor não voltasse a pegar, tendo sido necessária uma limpeza do depósito e do motor, para que a máquina voltasse a funcionar. 

O veículo pioneiro é propriedade do automóvel Clube de Portugal e encontra-se exposto no Museu dos Transportes e Comunicações, no Porto. (foto abaixo)



sexta-feira, 9 de julho de 2021

AS MARCAS DE AUTOMÓVEL MAIS FIÁVEIS

AS MARCAS DE AUTOMÓVEL MAIS FIÁVEIS
 
 A MELHOR 


A conceituada empresa de estudos de mercado J. D. Power divulgou os resultados do seu mais recente inquérito anual (2020) sobre a satisfação dos utilizadores com os seus automóveis, realizado na Alemanha, o maior mercado europeu. Designado VDS (Vehicle Dependability Study - Estudo de Confiança em Veículos), os proprietários foram questionados sobre a qualidade e fiabilidade dos seus automóveis ao final do terceiro ano de utilização.

Dentro do lote de marcas, a KIA foi quem se destacou como aquela com maior índice de fiabilidade - foram avaliados 71 modelos de 24 fabricantes. Destas, a KIA foi a única a conseguir uma classificação abaixo de 100 pontos, enquanto a média geral foi de 151. 

Logo atrás da KIA surgem Hyundai e Toyota, a fechar o pódio, seguidos, por ordem decrescente,  pela Audi, Honda, Mitsubishi Subaru e Dacia e, num patamar inferior, a Jaguar, Mercedes-Benz, BMW, Nissan, Citroen, Peugeot, Skoda, Suzuki, Volvo, Volkswagen e Opel. As marcas com pior classificação no inquérito foram a Renault, Fiat, Alfa Romeo, Dodge e SsangYong.

 A PIOR 





quarta-feira, 16 de junho de 2021

BARDAMERDA PARA QUEM NÃO TEM TEMPO

 


BARDAMERDA PARA QUEM NÃO TEM TEMPO

Nós temos tempo sim. Pare de mentir, pare de inventar desculpas. O tempo é mera questão de vontade, de interesse ou desinteresse. Elimine definitivamente da sua vida essa insuportável mania de dizer “não tenho tempo”. Você tem tempo. Você pode. Pode é não querer, o que é muito diferente.
Mascarar a falta de interesse com um "não tenho ou não tive tempo" para ....seja lá o que for...
Quando se quer muito que algo aconteça, sempre se dá um jeito.... é evidente que quando é algo que não agrada muito, lá se invoca a "falta de tempo". O que é uma cobardia! ...estou a trabalhar ...estou muito ocupado/a...não deu tempo....muitas vezes para desculpar a ausência de um simples olá - estás bem? - por telefone ou mensagem, quando se teve tempo para beber um café, ir à casa de banho, fumar um cigarro ou dar dois dedos de conversa com alguém.
A verdade é que só temos tempo para aquilo que queremos ! Para aquilo que nos interessa!
Bardamerda para quem não tem tempo!

quinta-feira, 13 de maio de 2021

Avós e bisavós - como chegámos aqui?

Actualmente, na Europa, a média de idades para alguém se tornar avô ou avó ronda os 55 anos, o que faz com que a actual geração de netos seja, graças ao aumento da esperança de vida, a primeira a conhecer os quatros avós e muitas vezes também os bisavós, já que 40% das pessoas que morrem com 80 ou mais anos de idade são bisavós.


PARA ALGUÉM NASCER PRECISA DE:

2 Pais

4 Avós

8 bisavós

16 trisavós

32 Tetravós

64 Pentavós

128 Hexavós

256 Heptavós

512 Oitavós

1024 Eneavós

2048 Decavós


Apenas para as 11 últimas gerações, foram necessários 4.094 ANCESTRAIS, durante um período aproximado de 300 anos !


quarta-feira, 14 de abril de 2021

Escravatura branca no século XVII

* OS ESCRAVOS BRANCOS ESQUECIDOS *

Mais de 1 milhão de europeus foram escravizados por traficantes árabes de escravos entre 1530 e 1780, uma época marcada por uma abundante pirataria costeira no Mediterrâneo e Atlântico. 

Embora o número seja pequeno, comparando com o total de escravos africanos negros levados para as Américas ao longo de 400 anos (entre 10 milhões e 12 milhões), o comércio de escravos brancos era bem maior do que sempre se pensou e teve um impacto significativo sobre a população branca da Europa.

Uma das coisas que o público e muitos especialistas tendem a dar como certa é que a escravidão sempre foi de natureza racial, ou seja, que apenas os negros foram escravos, o que não corresponde à realidade -  ser escravizado era uma possibilidade real para qualquer pessoa que viajasse pelo Mediterrâneo ou que habitasse o litoral de países como Itália, França, Espanha ou Portugal, ou até mesmo países mais ao norte, como o Reino Unido e Islândia.


Centenas de milhares de irlandeses (homens, mulheres e crianças) foram escravizados e transportados como animais em navios britânicos com destino às Américas.

Sempre que se revoltavam ou desobedeciam eram punidos da maneira mais severa. Os proprietários de escravos penduravam as suas propriedades humanas pelas mãos e queimavam-lhes as mãos ou os pés como forma de punição - muitos foram queimados vivos e as cabeças colocadas em lanças no mercado como um aviso para os outros escravos.

O rei da Escócia, Jaime VI (rei da Inglaterra a partir de 1603) e o seu filho Carlos I de Inglaterra  fizeram um esforço contínuo para escravizar os irlandeses. Oliver Cromwell, militar e líder político inglês, que comandou a campanha inglesa na Irlanda, foi um dos fiéis seguidores da política de escravização e genocídio do povo  irlandês.

O comércio de escravos irlandês começou quando Jaime VI vendeu 30.000 prisioneiros irlandeses como escravos para o Novo Mundo - na Proclamação de 1625 exigia que os prisioneiros políticos irlandeses fossem enviados para o exterior e vendidos a colonos ingleses nas Índias Ocidentais.

Em meados dos anos 1600, os irlandeses eram os principais escravos vendidos para as ilhas de Antígua e Montserrat - na época, 70% da população de Montserrat eram escravos irlandeses.

A Irlanda tornou-se, na época, a maior fonte de gado humano para os comerciantes ingleses - a maioria dos primeiros escravos do Novo Mundo era, na verdade, de raça branca.

De 1641 a 1652, mais de 500.000 irlandeses foram mortos pelos ingleses e outros 300.000 foram vendidos como escravos, fazendo com que a população da Irlanda caísse de 1.500.000 para 600.000 numa década.

Como os ingleses não permitiam que os pais irlandeses escravizados levassem esposas e filhos, a consequência imediata foi a criação de uma população sem tecto, pobre e desamparada que mendigava pelas ruas A solução encontrada pelos ingleses foi leiloá-los também como escravos. 

Na década de 1650, mais de 250.000 mulheres e crianças irlandesas entre 10 e 14 anos foram  vendidas como escravas para as Índias Ocidentais, Barbados, Virgínia e Nova Inglaterra.

Actualmente evita-se chamar escravos irlandeses, utilizando-se termos como "Servidores contratados” para se descrever aquilo por que passaram os  irlandeses, que nada mais eram do que escravos transportados como gado humano.

Nesse período o  comércio de escravos em África estava no seu início - e os escravos negros, que eram bem mais caros e mais bem tratados que os escravos irlandeses. Em 1685 o preço médio de um escravo negro era de 50 libras e os irlandeses apenas 5 libras - Se um fazendeiro chicoteasse, marcasse ou matasse um escravo irlandês, não era crime, mas a morte de um escrava negro era punida com pesadas multas.

Os esclavagistas ingleses usavam as mulheres irlandesas tanto para seu próprio prazer como para a obtenção de lucros - os filhos das escravas, também escravos, aumentavam a riqueza do seu proprietário.

Como forma de aumentarem a riqueza e o lucro, os colonos ingleses começaram a cruzar mulheres e meninas irlandesas (até os 12 anos) com escravos negros para obterem escravos com uma aparência distinta - os novos escravos “mulatos” conseguiam sempre um preço bastante mais elevado que o gado irlandês.


A prática do cruzamento de fêmeas irlandesas com homens negros foi largamente difundida e manteve-se durante várias décadas, até que foi aprovada uma lei em 1681 que proibia "o acasalamento  de mulheres escravas irlandesas com escravos negros", pois a esta prática prejudicava os lucros das empresas que procediam ao transporte de escravos (a maior empresa era a Royal African Company)

A Inglaterra continuou a enviar dezenas de milhares de escravos irlandeses durante mais de um século - após a Revolução Irlandesa de 1798, milhares de escravos irlandeses foram vendidos para a América e  Austrália, sempre em condições horríveis e sub-humanas.

Em 1839 a Grã-Bretanha parou finalmente de escravizar e transportar irlandeses, ainda que, durante muitos mais anos, o processo tenha continuado nas mãos de piratas que não se submetiam às leis dos países. 

FONTE: Canada Libre Propulsé par WordPress.com.


terça-feira, 16 de março de 2021

OS CANALHAS QUE CONTINUAM A GLORIFICAR O SAMORA ´´ASSASSINO`` MACHEL

  


OS CANALHAS QUE CONTINUAM A GLORIFICAR O SAMORA ´´ASSASSINO`` MACHEL, COMO SENDO O VERDADEIRO LIBERTADOR DA PÁTRIA, SÃO OS MESMOS QUE HOJE, 24 ANOS APÓS UMA TRÉGUA SABOTADA, COLOCAM O PAÍS EM COLAPSO

Eles não falam da miséria que incutem ás famílias Moçambicanas, mas quando são solicitados para se pronunciarem sobre o retardado do Samora ´´kichwa ya maji``Machel, fazem-no de uma forma tão artificial e bajuladora, que só continuam a enganar aos mais ignorantes sobre o tema. Aquele ser abominável que tive o infortúnio de conhecer e conviver, no campo de treinos militar de Kongwa no então Tanganyika em Março de 1965, já lá vão 51 anos, não passava de um miserável completamente extasiado no seu poderoso fumo de recalcamentos e maldade, que fez questão de semear nas mentes de milhões de Moçambicanos, durante o infeliz tempo que passou no mundo dos mortais.


Tenho inúmeros episódios para contar sobre a vida de Samora Machel, mas hoje vou apenas relembrar algumas verdades continuamente omitidas no seio da boçalidade Frelimista sobre Samora. Esse homem que sempre se vangloriou de ter combatido ferozmente o colonialismo Português, na verdade só o fazia em seus sonhos, porque o verdadeiro trabalho de HOMEM, deixava-o para os valentes, enquanto ele se mantinha em Nachingwea a brincar com as meninas e ´´ALGUNS MENINOS``. Aquele ser de fraca figura, nunca se fez presente em nenhum combate contra às tropas Portuguesas, e nem sequer sabia como se organizava uma simples emboscada...um verdadeiro inútil manipulador.


Os dez anos que tive de vivência na Frelimo, deram-me muita experiência e calo de vida, pois lidei com todo o tipo de pessoas dos vários cantos de Moçambique, de onde retirei boas e más lições de vida. Nessa minha longa caminhada, fui obrigado a conviver com dois matadores Moçambicanos vindos de partes distintas do nosso País, que viriam a criar a aliança Makonde-Shangane da matança, um proveniente do Sul do rio Save, e o outro proveniente do planalto dos Makondes no Norte do País, onde ambos mantinham o mesmo modus operandi na criação de terror: são eles, Samora Moisés Machel, o aprendiz de enfermeiro, e Alberto ´´Ignorante`` Chipande, que foi o primeiro e único comandante da Frelimo que eu tenha conhecimento, que teve a coragem de assassinar o seu próprio pai, Joaquim Chipande, acusando-o de ser agente informador do Colono e isto tudo para dar uma prova de lealdade à hegemonia Sulista boçaloide Comunista.



Quando me deparo com um dos maiores delatores do nosso povo, Joaquim ´´TZOM`` Chissano, a falar para a STV, sobre o legado do maior criminoso da nossa história, só me dá vómitos. Não é que o traficante Chissano tem a ousadia de dizer que foi Samora a criar o Destacamento Feminino da Frelimo!!! Que grande MENTIRA...,pois foi Filipe Samuel Magaia, que autorizou a participação feminina nas Forças Populares de Libertação de Moçambique “FPLM”. Samora Machel, quando tomou de assalto a Defesa do partido, após assassinar o seu superior e chefe Filipe Magaia, a sua primeira grande acção no seio do Destacamento Feminino, foi violar e engravidar a chefe desse Destacamento, a camarada Josina Muthemba, que por sua vez era a ´´viúva`` e companheira de Magaia. Hoje, o cínico Chissano, vai omitindo estes acontecimentos para entretenimento da carneirada Frelimista, esquecendo-se de dizer que o camarada Samora só assumiu a sua responsabilidade perante Josina, porque o ´´antigo`` Comité Central da Frelimo, assim o deliberou, pois o seu pai Sansão Muthemba, era um homem respeitado e de extrema confiança de Eduardo Mondlane. Mais tarde, Josina viria a ser envenenada pelo próprio Samora, perdendo a vida no hospital de Muhimbiri em Dar-es-Salaam.


Porque é que Chissano omite, que foi á União Soviética pela segunda vez em 1966 para aquele especial treino de assassinato de Mondlane, que viria a dar frutos em 1969!!?? Quando diz que a defesa e segurança da Frelimo foi separada antes da morte de Magaia....MENTIRA, a coisa só se concretizaria depois de Samora e Chissano assassinarem Magaia, para assim dar continuidade à sua ascensão meteórica dentro do partido até o tomarem na totalidade em 1969.


Após a matança de Eduardo Mondlane, conseguiram afastar Uria Simango, também por eles assassinado, e todos os outros membros Chingondos de relevo, com poder de decisão no Comité Central, para assim deliberarem a sucessão de Mondlane sem oposição, e  manterem a hegemonia sulista.
Após a Independência, Samora deu primazia na criação de amizades com a mesma linha opressora e acelerou a perseguição aos seus inimigos ´´RESISTENTES``. Mas o que o viria a matar, vinha de dentro ... provando da semente que ele próprio Samora, plantara, uns anos antes.


Uma certa senhora fala dos valores e princípios que Samora implementou...quais???? DAQUELES QUE ACABEI DE ESCREVER!!??? De facto o homenzinho tinha um carisma imenso naquilo que sabia fazer melhor...mandar MATAR E SONHAR.
O maior contributo que Samora deixou na nossa sociedade foi de facto o separatismo nacional, opressão tribal e as demais, mono partidarismo, racismo, já para não falar nos campos de reeducação, nos julgamentos populares, nos fuzilamentos (a que até Chissano assistiu), nas guias de marcha e muito,... muito mais. ...Amnésias???...claro que não, apenas as manipulações do costume de um ser também ele abominável, calculista, frio e grande assassino do regime Frelimista.


Um momento de reflexão ... será que os Moçambicanos se dão conta que a eleição do ´´Gomate wa Zaurinha`` por parte do ´´CC`` foi uma jogada de mestre dos sulistas ??? Para os magazas era importante darem a vez aos Makondes facilmente manipuláveis, com o intuito de os sabotar, como estão a fazer agora, precisamente para que em 2019 ponham lá outro presidente do sul e acabar de uma vez com as pretensões Makondes. Lembram-se de ouvir dizer, que Nyusi seria um presidente de um só mandato??? Neste momento os clãs dentro da Frelimo guerreiam-se silenciosamente para se sabotarem uns aos outros, nesta guerra não declarada aos incansaveis RESISTENTES. Os Makondes neste momento lutam contra o tempo, e matar DHLAKAMA é primordial para que eles se mantenham no topo do partido dando um chega para lá aos sulistas que lhes querem fazer a cama.
Por isso os Esquadrões da Morte trabalham a todo vapor, comandados por Alberto Chipande, Nyusi e a sua canalhada do costume como: Raimundo Pachinuapa, Salvador N'tumuke, Lagos Lidímu, entre outros.


Amigos, aqui temos três pilha-galinhas a disputar o poleiro da capoeira boçal Frelimista... Guebas, Chissano e Chipande....atenção que já sabemos que todos são criminosos, mas tenham especial atenção no maior calculista de todos os tempos do nosso País, o grande traidor JOAQUIM CHISSANO.



Meus irmãos Moçambicanos, relembro-vos em consciência, a todos os resistentes a este regime sanguinário inconsequente, que enquanto as chefias radicais assassinas desse partido Frelimo não forem capturadas e encarceradas, o povo não terá liberdade e haverá sempre alguém para enviar os ``cães de caça do regime`` para vos perseguir, agredir e eliminar.
FUNGULANI MASSO, lembrem-se bem, QUEM NÃO LUTA PERDE SEMPRE, A LUTA É CONTÍNUA.



Zeca Caliategeneral Chingòndo, um dos sobreviventes da Teia do mal Frelimo.

Europa, 30 de Outubro de 2016




domingo, 28 de fevereiro de 2021

Quem fala português no mundo ?

O Português é falado por mais de 280 milhões de pessoas no mundo, e é língua oficial de nove países e Macau, que hoje faz parte da China. É a quinta língua mais falada/utilizada na Internet e, curiosamente, a terceira mais utilizada nas redes sociais Facebook e Twitter.

Está presente nos 5 continentes e, para além destes nove países,  é ainda falado em Zanzibar (na Tanzânia, costa oriental da África), Goa, Diu, Damão (na Índia), Malaca (Malásia), em vários países europeus - no Luxemburgo 19% da população tem o Português como língua materna. Também é falada em algumas zonas do Japão.

Originalmente era a língua galega, mas,  após a independência de Portugal em 1143, seguiram caminhos diferentes e o galego original ficou limitado ao território da Galiza (Espanha) e a alguns locais do norte de Portugal, subordinado ao espanhol (castelhano). As grandes alterações do galego original para o português moderno ocorreram no século XVI.



sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

O Gafanhoto Gigante

 O GAFANHOTO GIGANTE
Orthoptera (Olivier, 1811)
(Tropidacris dux) 

O verdadeiro gafanhoto gigante

É o maior gafanhoto do mundo, entre as mais de 8.000 espécies conhecidas: o seu regime alimentar é polífago (os gafanhotos são fitógafos na sua generalidade) a envergadura das asas das fêmeas, que são maiores que os machos, pode atingir os 35 cm. São tão grandes que em algumas ocasiões estes insectos foram abatidos por caçadores que os confundiram com aves em voo. PS: polífago - alimentação omnívora; fitófago - alimentação vegetariana.

Em adultos têm cores variadas, desde o castanho, vermelho, verde, azul até uma mistura de cores. ou manchas nas pernas, que podem ser pretas, amarelas, verdes ou outras.

Conhecidos desde os tempos bíblicos pelas pragas constantes e utilizados na alimentação, actualmente são utilizados na alimentação em vários países do mundo, como o México, Brasil e outros países sul-americanos, asiáticos e africanos.

As fotos abaixo são falsas, montagens que estiveram muito em voga nos anos trinta, embora circulem na net há décadas, algumas delas apresentadas como verdadeiras.


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Qual o café mais forte, o curto ou cheio?

Qual o café mais forte, o curto ou cheio?


O senso comum leva a que uma pessoa, quando acredita que o café mais forte
lhe faz mal, pede uma bica cheia.

Mas é precisamente o contrário, a quantidade de café que se põe na máquina
tem uma determinada percentagem de cafeína - se a bica for curta, passa
menos água e grande parte da cafeína, fica nas borras, logo a bica é mais fraca.

Por outro lado se a bica for cheia, passa mais água e arrasta toda a cafeína
que está na dose de café, a bica é portanto mais forte.

Mas vejam a explicação cientifica da Delta de Campo Maior à questão:
Qual o café mais forte, o curto ou o cheio?


Aqui está a explicação (dada pela Delta Cafés):


Bica "curta"
Volume total - ± 25 cc
Conteúdo de cafeína: 87,0 mg

Bica "normal"
Volume total - ± 35 cc
Conteúdo de cafeína: 94,5 mg

Bica "cheia"
Volume total - ± 45 cc
Conteúdo de cafeína: 98,1 mg




Sendo assim, podemos concluir que um café expresso (vulgar "bica") resulta
da pressão a que a água atravessa as partículas de café moído e da
consequente emulsão que essa pressão origina, das substâncias gordas do café
– os óleos aromáticos e os colóides – o que caracteriza e distingue esta bebida das restantes pela sua densidade, creme, corpo e sabor persistente na boca.
Reconhece-se um bom expresso pela cor e textura do creme à superfície, o qual deverá ser levemente acastanhado (cor de avelã) e com ligeiras nuances, mais escuras no centro e sem "Bolhas". A sua espessura deverá ser de 3 a 4 mm e consegue analisar-se essa espessura se, ao deitarmos açúcar na bebida, o creme consiga sustentar durante poucos segundos essa quantidade de açúcar, que se vai depositando gradualmente no fundo da chávena.

(Núcleo Inovação & Concepção)
Novadelta, Comércio e Indústria de Cafés, S.A.
Herdade das Argamassas
7370 - 171 Campo maior

sábado, 13 de fevereiro de 2021

Como apareceram os Pregos?

Um "Prego" consiste num bife de vaca que se come, normalmente, em sanduíche e é, actualmente, um prato típico da culinária portuguesa. 

Pode ser servido no pão ou no prato. Quando servido no prato (prego no prato ou bitoque), é normalmente acompanhado de batatas fritas, arroz, um ovo estrelado e salada. 

Quando a carne é de porco passa a chamar-se bifana e, se servida no prato, bitoque, e teve origem na região da Vendas Novas.

A verdadeira história está relacionada com Manuel Dias Prego, nascido em 1889 na então Vila Nova da Praia das Maçãs, freguesia de Colares, concelho de Sintra e um dos primeiros habitantes da Praia das Maçãs, no final do século XIX, onde era proprietário de uma taberna rudimentar, a Taberna do Prego, onde servia "comes e bebes".

Nessa taberna Manuel Prego servia fatias de vitela fritas ou assadas em pão saboroso acompanhadas de vinho de Colares.



A  carne no pão do Sr Manuel rapidamente se  tornou famosa e um verdadeiro sucesso na Praia das Maçãs e arredores.

Gente doutras localidades do concelho de Sintra, copiou a "ementa" iniciando a propagação, ajudada pela circunstância de ter passado a fazer parte da gastronomia da Feira das Mercês; um feirante teria aberto, há cerca de um século, na zona de Rio de Mouro um estabelecimento onde servia pregos durante todo ano. Descendentes, mantiveram a tradição e fundaram a mais antiga casa "pregueira", no concelho de Sintra, restaurante "O ARCO ÍRIS" junto estação ferroviária de Rio de Mouro, vai para cinquenta anos. 

Diz-se que terá sido na Taberna do Prego que José Malhoa pintou o seu famoso quadro “Praia das Maçãs”.

Com o passar dos anos, o nome da especialidade passou a ser vulgarmente conhecida como Prego, em honra do seu criador e no início do século XX já havia sido copiada em muito outros locais, começando o Prego a fazer parte das ementas das tabernas de todo o país.



Restaurante Arco Íris (Rio de Mouro)

Na minha opinião os melhores pregos (e bitoques) que se podem comer na região de Lisboa são no Arco Íris. Desde o corte da carne, a chapa de aço inoxidável (sempre limpa) onde a carne, sempre tenra, é grelhada, o molho de cerveja, o alho esmagado, o batimento prévio da carne com um martelo especial, o pão aquecido barrado com manteiga, tudo feito à vista do cliente.... o bitoque é servido no prato, com molho de cerveja e batatas fritas em separado.
Recordo-me que, na altura em que morei na Rinchoa e era cliente assíduo do Arco Íris, era normal encontrar ao fim do dia o Raul Indipwo e o Milo MacMahon (Duo Ouro Negro) que, a caminho da Ericeira, não dispensavam a imperial a acompanhar o famoso prego, bem como outros "famosos" que também não resistiam ao petisco.




domingo, 7 de fevereiro de 2021

SEGURANÇA - TABELAS DOS PNEUS

Os pneus são muitas vezes subestimados, até que a estrada os ponha à prova.
Quando se trata de segurança, os pneus são um dos componentes mais importantes do seu veículo.
Os travões páram as rodas, mas não o seu automóvel - são os pneus que o param.

A sua segurança não depende apenas da sua maneira de conduzir ou da forma como os outros conduzem - depende também e muito dos pneus que utiliza, da correcta equilibragem das rodas e do alinhamento da direcção.

Etiqueta de pneus da UE 
Informação sobre aspectos de segurança e ambientais de um pneu facilitando a comparação em termos de aderência em piso molhado, eficiência de combustível e ruído.


  • Eficiência de combustível

Os pneus eficientes em termos de combustível precisam de menos energia para rolar. Um pneu que rola facilmente precisa de menos combustível, pois é desperdiçada menos energia em atrito e calor. Poderá ter ouvido falar de pneus com “baixa resistência ao rolamento”, o que, basicamente, significa o mesmo. A diferença entre a classificação A e a classificação G pode equivaler a uma redução no consumo de combustível até 7,5%.

  • Aderência em piso molhado

Aderência em piso molhado é a capacidade do pneu aderir à estrada em condições de piso molhado. A classificação da UE foca-se apenas num aspecto da aderência em piso molhado – o desempenho de travagem em piso molhado do pneu.

  • Ruído

Medição do ruído externo gerado pelo pneu em decibéis. Os pneus contribuem para a quantidade de ruído gerada por um veículo ao passar.

A classificação de ruído da UE mede as emissões de ruído externo do pneu em decibéis.Dado que muitas pessoas não estão familiarizadas com os valores em decibéis, a classe de ruído também é apresentada. Esta classifica o pneu em relação aos futuros limites europeus de ruído dos pneus.

  • 1 onda preta: Silencioso (3dB ou mais abaixo do futuro limite europeu)
  • 2 ondas pretas: Moderado (entre o futuro limite europeu e 3dB abaixo)
  • 3 ondas pretas: Ruidoso (acima do futuro limite europeu)

Fonte: revista dos pneus






Índice de velocidade 

O índice de velocidade é um código alfabético que corresponde à velocidade máxima à qual deve rolar um pneu.



Índice de carga

O índice de carga é um código numérico que corresponde à carga máxima que um pneu pode suportar - carga do pneu multiplicada por 2 deve cobrir a carga total do eixo do seu veículo.



PNEUS OE
OE significa “Original Equipment” (equipamento original), o que significa que os pneus foram aprovados pelo fabricante do seu veículo para serem fornecidos de série com a sua viatura.                                                                       
Alguns fabricantes de veículos equipam os seus veículos com pneus feitos especificamente para a marca. Estes pneus têm uma marcação especial OE no flanco.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2021

O Triunfo dos Porcos LIVRO de George Orwell - download gratuito

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O Triunfo dos Porcos
George Orwell

O presente livro (Animal Farm no seu título original) é uma fábula escrita em 1945, por George Orwell, 5 anos antes da publicação do aclamado 1984. Escritor de uma sinceridade e mordacidade incontestável, testemunha em quase todas as suas obras literárias o seu percurso de vida. Além de ter sido operário numa fábrica, foi também professor primário e foi um severo crítico da sociedade em que viveu. Este livro fala sobre a vida numa quinta e a interacção entre animais e humanos, sendo a sátira a técnica literária utilizada pelo autor para ridicularizar classes sociais e politicas vigentes do seu tempo. A história tem como protagonistas um grupo de animais que vivem numa bela quinta, que num dia se revoltam contra o seu dono, que os trata de forma desumana, o Sr. Jones, expulsando-o da sua própria quinta, tomando eles próprios o comando e governo desse pedaço de terra. A primeira coisa que fizeram foi impor regras para que daí em diante não houvesse desordem, e foi assim que nasceu os 7 mandamentos, dentre os quais: Tudo o que anda sobre dois pés é inimigo; Nenhum animal matará outro animal; Nenhum animal beberá álcool; Todos os animais são iguais. Inicia-se assim o "Animalismo", como os próprios denominam as suas novas vidas de animais independentes. Após algum tempo a quinta é invadida por humanos, na tentativa infértil de se inteirarem da fazenda. Os animais lutam não só pelos seus ideais, mas também fisicamente, entre mordidelas e coices. O que estes animais, maioritariamente porcos, não sabem é que existe uma “ovelha ranhosa” entre eles, servindo de “pombo-correio” para os humanos. O clima de tensão instala-se novamente na quinta e com o passar do tempo, os porcos tornam-se corruptos pelo poder e Napoleão – o porco mais velho - altera um dos 7 mandamentos, reescrevendo: Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros. De um dia para outro a socialização animal-humano é reposta e distinguir um do outro, complicado. Orwell retrata com grande habilidade a exploração animal e humana, a corrupção, a “anarquia” de valores sociais. 

Miguel Pestana

Livro recomendado no programa de português do 9º ano de escolaridade



domingo, 31 de janeiro de 2021

O BARALHO PORTUGUÊS

 

O BARALHO PORTUGUÊS


Em meados do século XV surgiu em Portugal um tipo de baralho, cuja origem se desconhece e cujo desenho passou a ser conhecido por baralho português. Este baralho difundiu-se pelo Oriente, levado pelos navios portugueses, sendo mais tarde imitado e adaptado à sua própria cultura por japoneses, indonésios e indianos. O padrão português acabou por se extinguir em finais do século XIX, em detrimento do padrão francês.

Apesar desta existência antiga, as cartas do baralho português só foram fabricadas em Portugal a partir de 1769, quando foi criada a Real Fábrica de Cartas de Jogar de Lisboa, anexa à Impressão Régia.

O baralho português, o mais usado nos países lusófonos tem 52 cartas, distribuídas em 4 grupos - os naipes – cada um com 13 cartas de valores diferentes. Os nomes dos naipes em português (mas não os símbolos) são similares aos usados no baralho espanhol de quarenta cartas. São eles espadas (♠), paus (ou arvore) (), copas (♥) e ouros (),

Cada naipe tem 13 cartas - um ás (representado pela letra A), todos os números de 2 a 10, e três figuras: o valete (também chamado de Jorge), representado pela letra J (do inglês jack), a dama (também chamada de rainha) representada pela letra Q (do inglês queen) e o rei, com a letra K (do inglês king). Ao ás, geralmente, é dado o valor 1 e às figuras são dados, respectivamente, os valores de 11, 12 e 13


O SIGNIFICADO DAS CARTAS


Um baralho de cartas é um calendário agrícola com as semanas e as estações do ano.

As 52 cartas representam as 52 semanas no ano.

As duas 2 cores o dia e noite.

Os 4 naipes representam as 4 estações e 13 semanas por temporada.

São doze as cartas judiciais representando os 12 meses.

Se somarmos cada uma das cartas (ás + ás + ás + ás + dois + dois + três + sete + oito ... e etc) do jogo a soma total será 364.

O jogo de cartas é um calendário agrícola que nos falava das semanas e das estações do ano.

A cada temporada, começava uma nova semana do Rei, seguida pela semana da Rainha, do Valete e assim por diante, até que a semana do ÁS muda de estação e começa com uma nova cor.

Os jokers eram usados apenas nos anos bissextos.


OS NAIPES



copas o clero;

espadas a nobreza;

paus os camponeses;

ouros a burguesia.